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MEDO


Na vida como há surpresas...
As vezes é o sol que queima
Noutras 
A tempestade que assusta
As enxurradas que arrasta
Tudo que vê à sua frente
Tenho medo e me espanto
Mesmo assim eu me consolo
É a natureza gritando
E ao homem implorando
Não destruir o que é bom
E que Deus deu de presente
Ainda assim busco a ternura
E se por ventura a encontro
Logo vem o desencanto
A frieza do momento
É brutal o crescimento
Da dor e destruição
Em tudo que vejo e ouço
No rádio e televisão
Cada vez mais me convenço
Na vida como há surpresas...
Andando nas ruas, "vejo"
Em cada esquina me espanto
Vejo o medo em cada rosto
Desconfiança no olhar... e andar
Tem tiroteio que mata
Tem ladrão que arrasta
Homem batendo em mulher
Mulher na esquina se oferece
Vende o corpo a qualquer preço
Para poder matar a fome
Na maior surpresa da vida
Político rouba a nação
Ladrão que mata ladrão...
”Muito bom”
Mas sem amor no coração
É filhos que matam os pais
É pais que matam anjinhos
São essas ervas daninhas
Que infestam nossas vidas
E nas manchetes do dia...
A triste constatação
E é nessa guerra fria
Que vivemos nosso dia
Mais tristeza... que alegria!



novelasco
Enviado por novelasco em 19/04/2008
Alterado em 15/05/2008


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