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CRôNICA DE UMA VIDA

Andressa  desde  pequena  já  se   mostrava  diferente,  pois sentava-se em seu cavalinho de pau e ali ficava  por horas e horas cavalgando no seu “vai” e “vem” e não parava nunca de andar para frente e para traz, alias hoje em dia ela ainda traz consigo o vai e vem, cacoete adquirido na infância.

Andressa  cresceu   com  mais  duas  irmãs, sendo  ela a do meio, só anos mais tarde é que veio a quarta irmã, filha de pais   pobres,  trabalhadores   assalariados,  ela   nunca  se importou  de  saber  o  quanto  de  sacrifício  que  seu pais faziam  para poder sustentar  a 
família e dar à elas uma vida digna.  

Não!

A moça só se interessava por produtos de marca, e batia pé quando seus pais  não  podiam  fazer  as  sua vontade, bem diferentes   das  duas   irmãs  que  se  mostrava  bem   mais 
dóceis  e   humildes,  o  que  já   não   dá  para  se  dizer da  irmã mais 
nova  que  também  se encheu  de  defeitos  e  que  não faz questão de mudar.

Bem! Andressa cresceu sempre querendo apresentar o rei na barriga,  gostava  e  gosta  ainda de ostentar aquilo que não pode  obter   por  seus  próprios    meios,  quando  mocinha gostava de usar só produtos de “marca” e seus  pobres  pais que se  virassem  para  dar  à  ela,  porque senão era aquela choradeira e brigas que ninguém agüentava.

Pobre   moça   pobre,  nunca  realmente  se  esforçou  para crescer,   nem  nos  estudos, nem  profissionalmente  e nem como ser humano. 

Dona  da  verdade  a  moça  não  esquentava muito com os namorados, pois tinha e tem um gênio do cão.

Hoje Andressa com muito custo conseguiu segurar um bom rapaz  e  que  tem  uma  paciência  de  “Jó “ para conseguir agüentar os seus  mando e desmando, ela não se importa se está  ferindo  alguém  ou  não, o que  lhe importa é que sua vontade seja satisfeita.

Já  bem  mais  velha  e  mãe  de  dois  filhos,  Andressa não mudou nada,  continua  aquela pessoa feia e arrogante sem ter um  vintém,  mora de favor  no pátio dos pais, nada fez para  crescer  nem  no  âmbito  material  e  nem no pessoal, continua   dependendo   dos   pais,  principalmente  do pai, pessoa  que era para  ela trazer na palma da mão, por tudo que  já  fez  por  ela,  mas não, orgulhosa, pobre e má, não importa  quem  ela  fere, o  que importa é que somente sua vontade seja  satisfeita,  invejosa  e dona da verdade são as qualidades dessa pobre moça pobre.

 

Um dia disse-lhe uma tia, que a pobre moça detesta.

Andressa! Corra antes que seja tarde, se  ajoelha em frente de seu pai que só o bem lhe fez e peça perdão,torne-se uma pessoa   mais  justa  e    humilde,  a  vida  não   é   feita  de arrogância e   hostilidade,   mas  sim de humildade, amor e compreensão, seja mansa de coração, dê a você mesma um presente, e leva para  o  novo ano uma vida mais mansa de sentimentos,  arranca  de si esta pobreza de espirito e verás que   só  lucrará, pois  terá  mais  amigos, mais  amor, mais solidariedade e principalmente  ensinará a  seus  filhos  que acima  de  qualquer   coisa  na  vida  está  o  amor,  a fé,  a compreensão, o  respeito e a valorização  pessoal de  poder obter por seus próprios meios sua própria existência.

Deixe  a  inveja, o  ciúme  e  a  arrogância  adormecido  no passado do ano velho e  renasce junto  com 2008 e prove a 
si mesma que é muito capaz de se transformar.

Se  preciso,  busque   ajuda   psicológica,  não  é  feio  nem loucura,  mas  um   meio  para   não  buscar  sozinha  uma solução.

Vá menina! A vida  é  uma ciranda e eu acredito que é aqui que pagamos  nossas dívidas, não esqueça que: “o que aqui se faz, aqui  se  paga,  não espere para amanhã o que ainda pode fazer hoje.

Cresça pobre moça, porque podes ter certeza.!

AINDA há TEMPO.

 

novelasco
Enviado por novelasco em 27/12/2007
Alterado em 27/12/2007


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