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PERDIDA NO TEMPO

 

Onde e quando foi que te perdeu
Que ficas assim a levitar no tempo
Se o tempo é tão inexorável
E até mais rápido que o pensamento

Ficas assim que nem o outono
Só vendo as folhas caírem
Sem nem mesmo imaginar que caiem
Para renascerem com mais vida

Ficas por horas sem fim em teu abandono
E a tua inspiração que era teu consolo
Ficou vazia e sem destino, não crias
Tornando tua vida um marasmo contínuo

O que foi feito de toda aquela alegria
Que em teus olhos brilhavam noite e dia
Vivias de sonhos e de fantasias
E a vida era mais bela e lhe sorria

Quanta tristeza hoje sinto em ti
Que até o teu sorriso é triste
Não sinto mais a garra que tu tinhas
E nem escreve mais, lindas poesias

O que foi que te amargurou tanto
Vejo que teu sorriso é um pranto
E que a dor e o desencanto
Deixam um soluço preso em tua garganta

Foram tantas as decepções, eu sei
Que ao longo da vida tanto te marcou
Juras eternas de um grande amor
E de amigos que também se foram

Agora ficas assim parada no tempo
Inexplicavelmente ausente
Como se a vida te fosse indiferente
E o tempo não existisse mais em tua mente.

Acorda, jogue na vida uma semente
Deixe-a germinar tranquilamente
Que ela vai nascer gloriosamente
Dando o início a nova primavera

E terás então tantos motivos
Para que volte teu belo sorriso
Num novo recomeço de improvisos
Que te libertará e novamente te fará feliz

 

novelasco
Enviado por novelasco em 05/04/2011
Alterado em 29/04/2013


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