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AUSÊNCIA


Não me julgues ou me condenes
Que sabes tu do meu viver
Se apenas te mostro o meu sorriso
E essa maneira irreverente de ser


Não julgues assim a minha ausência
Talvez tu penses que não te amo mais
Mas os caminhos as vezes tem tantos espinhos
Que cruza-los se torna doloroso demais


Quero dizer-te que em nenhum momento
Tua imagem saiu do meu pensamento
E que te levarei por toda a vida
Guardado bem aqui, dentro do peito


É que as vezes se torna indispensável
Ter-se de se afastar de quem se ama
Para não deixar rolar o pranto
E pensar que ainda há novos horizontes


Não! Não julgues a minha ausência
Penses em mim, assim como eu sou
E que me vistes um dia a te sorrir
Um pouco antes de me ver partir


Guardas-me dentro do teu coração
Deixe-me aconchegada em teu viver
Porque tu serás o meu tesouro
Enquanto a vida reinar sobre o meu ser


Mas se por acaso um dia
Veres que o tempo passa
E de mim tu nada mais saber
Olhe o céu, aquela estrela luminosa serei “Eu”



novelasco
Enviado por novelasco em 31/03/2010


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