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A CARTA

Quando me veres assim calada e triste
Não de importância!
É somente uma saudade infinita
Lembranças que me vêem a mente
Daqueles tempos em que a gente
De mãos dadas
Corria pelos campos verdejantes
E as gotículas de brisa da manhã
Tocava nossos corpos de amantes
Me lembro!
De quantas vezes escrevi pra ti
Eu queria que ao leres
Me visse ali, como a te dizer
Olhe!
Aqui estou eu novamente
A teu lado terna mente
Mesmo que não esteja aqui
Melancólica
A chuva cai mansinha
E em mim essa nostalgia
Não te recordas dos nossos caminhos
Onde sorrindo percorríamos
Assustadora mente felizes!
Mais uma vez o papel fica em branco
Porque a carta que te escrevo
É só no meu pensamento
Não tem inicio
Só essa vontade que há em mim
De relembrar!
E por mais que eu queira
Não sei como chegar ao fim

novelasco
Enviado por novelasco em 07/10/2009


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